terça-feira, 26 de abril de 2011

Aventuras na selva

Imagine-se uma caixa que se perde, com um animal no seu interior. Trata-se de um animal selvagem, mas que vem a desenvolver uma grande afinidade com os seres humanos. Tão grande, por sinal, que parece incapaz de sobreviver quando regressa ao seu habitat natural, na selva. Lá pelo meio imagine-se também um grupo de animais que o vão ajudar, um bando de primatas com um líder que vive para a ostentação, mas que não deve muito à inteligência, e um animalzinho pequenino, colorido, e que serve de saco de pancada ao mau da fita. Tudo acaba bem, claro, e o personagem principal reencontra o seu querido humano.
Madagáscar será porventura o título que primeiro assoma à mente, mas neste caso refiro-me a Rio, o mais recente título de Carlos Saldanha, criador de A Idade do Gelo. O realizador conseguiu aqui criar um filme em que tudo soa a deja vu, com o único laivo de originalidade a ser, talvez, o facto de se passar no Rio de Janeiro, durante o Carnaval. Outro ponto positivo é o 3D, que aqui mal se sente, salvo na sequência de abertura.
Claro que não dei o tempo por totalmente mal empregue. Rio é um filme que dispõe bem e que não incomoda por aí além. É agradável de ver, mas fica-se por aí. Não vai entrar para a história do cinema, nem a isso aspira. A ver, especialmente com crianças pequenas.

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